BELA FARRA
Bela farra!... Com esse tema começo os comentários sobre o IV Churpresa
do Saulo, realizado no dia 20/10/2012, no Sítio dos Ipês, às
margens da represa do rio Jaguari, em São José dos Campos.
De cara vou logo dando o bizu de quem compareceu, e, de antemão, o
Comendador Estácio adverte: quem é morador de São Paulo e não se
apresentou no dia e hora marcados, considere-se com “2P”. No caso de
reincidência, “4P” serão aplicados na forma da Lei. Dito isso, vamos aos
que se apresentaram no padrão.
67-023 Garcia, 032 Passos e Eliana, 040 Almeida Prado, 044 Pandeló e
Rute, 055 Zelinski e Cleo, 067 Oger e Denise, 075 Estácio e Ana, 087 De
Marchi, Laíde e a filha Viviane, 198 Campos, 213 Saulo e Silvia, 242
Ketzer, 250 Almeida Félix, 270 Zander, Fabiana e os filhos Zandinho e
Mariana, 314 Padoin, 316 Diragitch, 326 Hamilton, 345 Franco e Lena, 372
Polito e Wania, 382 Santos Oliveira e Marta, 404 Rigobello, 412 Steiner,
418 Moura, 419 Sá Lisboa e Angela.
O bufê correspondeu às expectativas e bebidas diversas rolaram no
encontro; da cerveja ao uísque, sem deixar de passar por cachaças já
consagradas pelos nossos exímios conhecedores e degustadores dessa
preciosidade. Não é mesmo, Garcia?
O serviço.
As damas estavam mais felizes do que pinto no lixo. Aliás, uma delas até
levantou a bola, no sentido de haver um encontro só delas. Já
imaginaram? Da minha parte dou a maior força. Tudo que vier em prol da
consolidação da amizade e união da Turma Mete a Cepa, é e será sempre
bem vindo. Que amadureçam a ideia!
E falando nas damas, perguntem se houve feirinha. Claro que houve!
Eliana levou alguns belos exemplares do seu trabalho artesanal. Eu não
comprei, mas sei que D. Marta comprou...
Cheia de marra, Eliana exibe um de seus produtos.
O Cotruco, mesmo com um mapa errado, conseguiu chegar ao Recanto dos
Ipês. Aí, ficamos imaginando, se o Cotruco que é 250, conseguiu chegar
ao local em condições adversas, como é que o Castro, que é 187, não
conseguiu chegar lá, no II ChurPresa, se não estou enganado, e com o
mapa certo? Daí, chegamos à conclusão que o pessoal do listão é mesmo
safo...
O Polito foi ao churra à moda arlequim; seu chapeu não tinha nem mais
lugar para tantos guizos. Mas quem abafou mesmo com o seu modelito foi o
Saulão. O nosso anfitrião se emperequetou todo, trajando uma blusa mais
florida do que Barbacena no mês de setembro na Festa das Rosas, além de
usar como cobertura um chapeu de causar inveja à Isabelinha em dias de
solenidade na EPCAR. Só faltaram os lábios carmins.Caramba!
Polito, de arlequim. |
Saulo e seu modelito. |
Saulo e Polito muito faceiros.
Agora, se querem saber mesmo que assuntos mais rolaram entre os machos
presentes... Bem... Quero dizer... Ah, pô, vamos falar logo às claras.
Os papos que mais rolaram foram sobre exame de próstata e sua prevenção,
esofagite, colonoscopia, palpitação, Alzheimer, e até de – pasmem -
hemorróida. Cacilda! Estamos literalmente no fundo do poço. E pensar que
há alguns anos atrás falávamos do F-8 Gloster, do Zarapa, do T-37, do
Xavante, do Fouga Magister, do F-5, da Esquadrilha da Fumaça, e até de
futebol e de mulheres; hoje... PQP... Que decadência!
Foto R7 – Nessa rodinha só dava papo médico...
Por
último, segue agora um relato no mínimo sui generis. (Não deveria contar
não, mas como não só de vitórias vive o homem, sinto-me no dever – e por
que não dizer, na obrigação – de contar essa minha “derrota”). O Saulo,
dessa vez extrapolou. Já ao cair da tarde, colocou dois pratos de pequi
na mesa. Um inadvertido pré-cadete – no caso, eu – que nunca tinha visto
um pequi, e pensando tratar-se de batatinha calabresa, fui logo
abocanhando uma delas, sob os olhos admirados dos expectadores, que
chegaram a exclamar: - Uau! Esse é macho mesmo! Até aí não tinha me dado
conta do que estava para acontecer. Só depois da segunda mastigada é que
fui sentir a naba em que fui sentar. Minha boca ficou cheia de espinhos,
da língua às bochechas. Foi uma risada geral, surgindo de imediato um
cognome para o autor dessa proeza: língua de dinoSaulo. Pode uma coisa
dessa?! Mas foi sacanagem do Saulão. Ao colocar o quitute na mesa ele
bem que podia ter avisado aos presentes do que se tratava e como
degustar o tal pequi. No meu caso, eu nunca tinha visto a fruta e muito
menos sabia que no seu interior era cheia de espinhos. Isso é lá coisa
que se sirva para as visitas? Sacanagem, Saulo! Eliana, do Passos, após
ver a minha língua e para colocar ainda mais lenha na fogueira foi logo
dizendo: - Caraca! Eu já vi muita coisa cabeluda, mas língua, é a
primeira vez!
Pra vocês terem uma ideia, na manhã seguinte, ainda no Recanto dos Ipês,
o Passos, munido de pinça e os cambáu, se prestou a tirar da minha
língua e das bochechas os espinhos que dava pra ver. Ao narrar esse
acontecimento e já passadas quarenta e oito horas do ocorrido, entre uma
teclada e outra, ainda me vejo vasculhando a boca com a língua à procura
de um OEI (Objeto Espinhoso Identificado). Nem preciso dizer que nunca
mais vou querer sequer ouvir a palavra “pequi”...
Passos tirando espinhos da língua do "DinoSaulo".
Para
encerrar, agradecemos a todos os que abrilhantaram esse encontro com
suas presenças, e em particular ao Saulo e a Silvia pela maneira cortês
com que sempre nos recebem. Obrigadão, mesmo!
Grupão dos pré-cadetes.
Grupão das damas.
Vejam demais fotos desse encontro através do Álbum Picasa, cujo link é
https://picasaweb.google.com/santos.oliveira.ca/20DeOutubroDe2012
Com isso, vamos parando por aqui.
Até o Churrecreio do Coré, em 17 de novembro, e um forte abraço a todos.
Texto e fotos
Santos Oliveira
santos.oliveira.ca@gmail.com
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