... E chegamos ao fim do ano. Um ano de muitos encontros, muitas alegrias, algumas perdas, mas, apesar dos pesares, de mais contentamentos do que dissabores, de mais vitórias do que derrotas; e, - o mais importante -, de estreitamento dos laços de amizade que nos unem. Prova disso foi o último encontro do ano ocorrido na quinta-feira, 12 de dezembro, no CAer da Barra: quarenta e cinco pessoas atenderam ao convite do Estacio para a confraternização.
Aliás, em conversa com o nosso líder, me foi pedido que reforçasse nesta reportagem a importância das nossas reuniões mensais e encontros eventuais. Assim, lembremos que esses nossos encontros presenciais deveriam ocorrer cada vez com mais frequência, posto que está provado, cientificamente, que a interação presencial entre amigos é um dos pilares para manter saudável qualquer pessoa; no nosso caso, então, por sermos todos já septuagenários, a recomendação é mais do que indicada, é providencial. E para ratificar essa afirmação fui procurar algum artigo interessante que a justificasse... E achei!
Tomo aqui, então, a liberdade para compartilhar o texto, não esquecendo, é claro, de citar a fonte do artigo.
Cinco benefícios que ter amigos traz para a saúde das pessoas na melhor idade
Publicação: 23/07/2024 – Site do Hospital São Camilo.
Segundo estudos, ter um bom círculo de amizades pode trazer maior longevidade e redução dos níveis de cortisol no corpo.
A amizade pode desempenhar um papel importante na saúde mental, especialmente durante a melhor idade. Pesquisas da Mayo Clinic indicam que pessoas com círculos sociais ativos tendem a apresentar menores índices de depressão e estresse.
Ainda de acordo com a pesquisa da Mayo Clinic, grupo médico norte-americano sem fins lucrativos, publicada em 2022, amizades podem diminuir os índices de depressão porque tendem a reduzir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, no corpo.
“A interação social regular estimula a produção de neurotransmissores como a serotonina e a dopamina, conhecidos por promoverem sensações de prazer e bem-estar. A amizade também oferece um sistema de apoio vital em momentos de estresse e adversidade”, comenta Aline Sabino, psiquiatra na Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo e especialista em psicogeriatria pelo Instituto de Psiquiatria (IPq).
A amizade na terceira idade pode trazer diversos benefícios, segundo a especialista, como ter uma rede de apoio sólida, estimular hábitos saudáveis e até mesmo uma maior longevidade. Com isso, o Dia Internacional da Amizade é celebrado em 20 de julho e destacamos abaixo cinco benefícios que a amizade, seja na melhor idade ou não, pode trazer.
Fortalecimento do sistema imunológico
A APA (American Psychological Association) destaca em um artigo publicado em 2023 que a falta de interações sociais positivas podem aumentar os riscos de paradas cardíacas e derrames, além de que, um dos estudos citados pelo artigo, aponta que quando conversamos com um amigo de confiança a pressão sanguínea do corpo é mais baixa do que ao conversar com uma pessoa com a qual temos sentimentos ambivalentes.
Aumento da longevidade
Pesquisas citadas pela Harvard Health Publishing, em 2010, indicam que relações sociais saudáveis estão associadas a uma maior longevidade. Laços fortes podem reduzir o risco de mortalidade, proporcionando uma vida mais longa e saudável.
Diminuição do risco de depressão
A APA também aponta que a presença de amigos pode reduzir significativamente o risco de depressão. A interação social e o suporte emocional providos por amizades diminuem os sentimentos de isolamento e solidão, que são fatores de risco para a depressão.
Estímulo cognitivo
A psiquiatra da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo destaca que as interações sociais com amigos proporcionam um bom exercício mental para os idosos. De acordo com a especialista, conversas, jogos e atividades compartilhadas estimulam o cérebro, ajudando a manter a função cognitiva e potencialmente reduzindo o risco de declínio cognitivo e demência.
Melhoria na qualidade de vida
Amizades na terceira idade podem contribuir para uma maior satisfação com a vida. Segundo a psiquiatra, ter amigos com quem compartilhar experiências, memórias e momentos de alegria traz um senso de propósito e realização.
“Isso pode resultar em uma atitude mais positiva em relação a esta fase da vida, aumentando a autoestima e promovendo um envelhecimento mais feliz, o que reforça a importância de cultivar e manter amizades ao longo da vida, especialmente na terceira idade, contribuindo para uma rotina mais plena e saudável”, finaliza Sabino.
Portanto, por tudo que foi dito acima, participemos mais e mais dos nossos encontros, sejam eles mensais ou não. É questão de sobrevivência.
Estiveram presentes nessa confraternização: 66-116 Éder e Silmara, 128 Azzi e 336 Silva (Aloisio), 67-001 Bittencourt, 032 Passos, 062 Mendes, 073 Albuquerque, 074 Amadeu, 075 Estacio e Ana, 089 Batista (Flavio) e Maria Elvira, 103 Chadud, 106 Vitor, 126 Seixas, 135 Valmar, 158 Sovat e Rosa, 165 Nélio e Alda, 175 Stein Lopes e Fátima, 181 Raul e Graça, 189 Teixeira (Silvio), 212 Santa Rita, 228 Torrentes, 232 Lozano, 253 Cano e a filha Vanessa, 266 Scheer, 270 Zander, 275 Berndt (Chacal), 281 Lyrio, 288 Ferret e Cristina, 296 Moreira Dias (Crica), 318 Carlos Gomes (Flap), 329 Costa Moreira, 377 Osmar (Amorim), 382 Santos Oliveira, 389 Sergio Ramos e Regina e 414 (CFPM 70-206) Mattos.