(Colaboração do 66-217 Bohrer)
Só complementando o primeiro comentário do tchê Bohrer, sobre os testes psicológicos a que fomos submetidos, assinalo que os resultados daquela bateria de testes formou a base de dados do antigo ISCP (Instituto de Seleção, Controle e Pesquisa), depois rebatizado de CEMAL.
De certa forma, a massa de resultados colhida nos testes passou a servir de referência para a avaliação das turmas seguintes.
Antes da nossa turma, o que havia eram valores recomendados, trazidos do exterior junto com a bateria de testes, e que expressavam culturas diferentes da nossa.
Ou seja, as respostas dadas aos testes deviam ser "validadas" para os brasileiros, e aquele "espaço amostral" representado pelos alunos de BQ foi tomado como ponto de partida para o delineamento do perfil psicológico do cadete brasileiro, aperfeiçoado ao longo destes anos por um processo como "aproximações sucessivas", técnica Delphi, ou qualquer outra metodologia evolutiva adotada.
O que acabo de escrever é fruto de conversas com pesquisadores do CEMAL que vim a ter por puro acaso, mas que acho importantes para ilustrar o fato de que, médicos ou loucos, nossa turma acrescentou um tijolinho ao muro do conhecimento que hoje norteia critérios de avaliação que os computadores "pensam" que inventaram.
(Colaboração do 66-126 Cassio)